Postado em 4 de dezembro de 2024 por sn-admin
O Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – mostra que existem cidades no Brasil que curiosamente possuem mais imóveis do que habitantes.
Segundo o IBGE, a cidade do Rio Quente, em Goiás, é uma delas. Tem cerca de 3,9 mil moradores, mas o incrível é que tem mais de 4,1 mil casas na região.
Além de Rio Quente, há pelo menos 18 outras cidades com menos habitantes do que domicílios. Um exemplo é Arroio do Sal, que fica no litoral norte do Rio Grande do Sul.
Lá, a diferença é ainda maior: tem 7.800 casas a mais do que pessoas, mesmo com uma população de mais ou menos 11,1 mil moradores.
Na maioria das vezes, isso acontece em cidades que são destinos turísticos, como Ilha Comprida, SP, Matinhos (PR), Ilha de Itamaracá (PE), Mangaratiba (RJ) e Saubara (BA).
Só no litoral norte do Rio Grande do Sul, sete dos 18 cidades possuem essa característica. Arroio do Sal se destaca por ter uma média de 1,7 casa por pessoa.
Xandri-Lá, Cidreira, Balneário Pinhal e Palmares do Sul são outras cidades com esses moldes na região gaúcha, todas no litoral norte do estado.
No top 10 das cidades com mais casas por pessoa, também estão Jaguaruna (SC), Pontal do Paraná (PR), Imbé (RS), Ilha Comprida (SP) e Saubara (BA), onde a média é quase 1,2 casa por pessoa.
No estado do Rio de Janeiro, Mangaratiba, conhecida por seus condomínios de luxo, como a casa do jogador Neymar, é citada pela curiosa estatística.
Com uma população de 41.220 pessoas, a região costuma receber muitos visitantes da zona oeste do Rio e da Baixada Fluminense, principalmente nos fins de semana.
Muitas pessoas vão para aproveitar o Pção de Murique, um lugar onde três cachoeiras se encontram e formam um rio que deságua na praia de Muriqui.
Outro lugar com mais gente do que casa, Matinhos, no litoral do Paraná, fez um grande investimento de R$ 314,9 milhões para ampliar a sua praia, usando 3,2 milhões de metro cúbicos de areia, o que equivale a 220 mil caminhões cheios.
Fonte: Correi Braziliense