Postado em 17 de novembro de 2025 por sn-admin

Imagine uma cidade onde a natureza não é cenário coadjuvante — é protagonista. Um local planejado para pessoas, árvores, mobilidade leve e energia limpa. Esse é o conceito por trás do megaprojeto chamado The Line da América Latina, que já saiu do papel e promete revolucionar o urbanismo do século XXI.
Uma revolução verde em escala urbana
Localizado a cerca de 100 km de Cancún, no México, o projeto se prepara para abrigar 7,5 milhões de plantas — incluindo 260 mil árvores com 400 espécies diferentes — em uma área de 557 hectares. Isso significa devolver, na prática, cerca de 400 hectares de floresta à natureza, com média de 2,3 árvores por habitante.
Arquitetura e infraestrutura integradas à natureza
Desenhado pelo arquiteto italiano Stefano Boeri, o projeto busca inspirar-se nas antigas cidades-florestas maias e traz como meta integrar biodiversidade e urbanismo de forma harmoniosa. Além disso, todas as vias, praças e edifícios serão abastecidos por um anel de painéis solares — eliminando a dependência de combustíveis fósseis.
Mobilidade, água e economia circular
No que se refere à mobilidade urbana, o plano aposta em veículos elétricos, barcos sustentáveis e sistemas de transporte interno que eliminam o carro como protagonista. Para água e serviços públicos, estão previstos sistemas de dessalinização e canais navegáveis — transformando esse complexo em uma cidade-laboratório para o futuro.
Por que isso importa?
Diante de desafios como poluição, enchentes, trânsito e escassez de energia, projetos como este indicam que outro modelo urbano é possível. Essa “cidade-floresta” busca colocar o ser humano em sintonia com o ambiente — não contra ele.
Fonte: Click Petrole e Gas

