Mercado de casa inteligente: por que investir?

Postado em 6 de julho de 2022 por

Abertura no segmento viabiliza novas áreas de atuação que priorizam a praticidade, segurança e qualidade de vida de potenciais clientes

A tecnologia se integra cada vez mais aos modos de vida dos brasileiros. Com o desenvolvimento de dispositivos e ferramentas eletrônicas que auxiliam desde o monitoramento remoto até a realização de tarefas domésticas, se projeta um mercado próprio para casas inteligentes. O IDC Brasil acompanha a evolução da automação residencial e estima que o segmento continue evoluindo em uma taxa aproximada de 30% nos próximos anos.

Em 2021, conforme levantamento de nível mundial feito pelo IBC, a implantação de equipamentos domésticos inteligentes cresceu quase 12%, representando remessas superiores a 895 milhões de dispositivos. A América Latina, no cenário que considera as demais regiões continentais, apresenta um crescimento sólido de 11,2%. Esse processo de consolidação indica não apenas a abertura do mercado, como também a procura e o acesso a esses equipamentos.

Nicho das casas inteligentes

O público consumidor que pretende ter uma smart home nem sempre domina o conhecimento e as técnicas necessárias para promover essa transformação no seu lar. Nesse sentido, aparecem as oportunidades de novos negócios se inserirem neste nicho, que tende a continuar crescendo nos próximos anos. Uma casa automatizada, atualmente, funciona com equipamentos conectados à internet e que podem ser monitorados por uma central autorizada.

Entre os serviços deste segmento, estão a instalação de câmeras de vigilância, alarmes, iluminação, climatização, sistemas de som e irrigação do jardim. Segundo as projeções do IDC, as grandes tendências de evolução estão em 32% para equipamentos elétricos e segurança, 25% nos smart speakers e 28% nos termostatos. Por sua vez, os demais aparelhos de uso cotidiano, como smart TV e babá eletrônica, já são considerados dispositivos consolidados, visto que conquistaram os consumidores e se integraram naturalmente às casas inteligentes.

Regulamentação

No Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) é responsável por regularizar todas as mercadorias e os aparelhos de comunicação, bem como os seus periféricos. Devido a isso, para atuar no segmento de automação de casas inteligentes, se torna indispensável cumprir os requisitos estipulados pelo órgão regulamentador para adquirir o certificado de conformidade. A Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial (Aureside), inclusive, oferece cursos profissionalizantes na área.

Mas, para quem não pretende começar um empreendimento do zero, ainda tem a opção de trabalhar com a modalidade de franquias. Como é um mercado moderno, existem diversas startups que investem no setor de smart homes e possuem potencial para se estabelecerem dentro deste nicho. A banda larga e a chegada da internet 5G apenas comprovam que os dispositivos domésticos inteligentes são o futuro do mercado nacional e internacional.

Fonte: Pelo Mundo