Postado em 13 de novembro de 2025 por sn-admin
Quando o mercado imobiliário brasileiro viveu um auge entre 2005 e 2007, a incorporadora Cyrela Brazil Realty registrou um salto impressionante no caixa — de cerca de US$ 10 milhões para US$ 1 bilhão.
Sob o comando de Elie Horn, a empresa expandiu rapidamente, abrindo operações em dezenas de cidades ao redor do Brasil — Porto Alegre, Recife, Natal, Vitória, entre outras. Porém, essa expansão em velocidade máxima veio com um preço alto: Horn percebeu que estava perdendo o controle da operação.
A virada
Ao reconhecer que a empresa havia ido longe demais, Horn tomou uma decisão ousada: fechar operações em 74 das 80 cidades em que a Cyrela havia se estabelecido. Aquele momento marcou uma virada crucial — a aceitação de que também saber “parar” faz parte da liderança.
Lições de liderança e sucessão
Ele atribuiu a salvação da empresa à própria humildade de assumir o erro: “aceitei a derrota, e isso nos salvou”, declarou.
Além disso, Horn ainda enfrentou a transição de liderança — acelerada por seu diagnóstico de Parkinson — e cuidou para que os filhos assumissem o controle com competência, mantendo a cultura da empresa intacta.
Por que isso importa?
A história de Horn torna-se uma referência para empreendedores e investidores: crescimento agressivo chama atenção, mas sem controle pode virar risco. Saber enxugar, assumir falhas e conduzir a sucessão são habilidades que, segundo ele, fazem a diferença entre continuar ou quebrar.
Fonte: Infomoney
