Postado em 31 de julho de 2024 por sn-admin
São várias as tonalidades que esse grupo pode abranger: marrom, caramelo, bordô, areia, cobre, coral, terracota ou nude. Na CASACOR 2024, ficou evidente que os tons terrosos se consolidaram como uma das paletas mais cotadas pelos arquitetos de interiores.
Os tons terrosos produzem a sensação de aconchego, leveza, conexão com a natureza e ainda dialogam com o tema desta edição da CASACOR: “De presente, o agora”, ao reverberar preceitos como ancestralidade e sustentabilidade. Seja por meio de destacadas pinceladas ou em pequenos detalhes no mobiliário, essa paleta de cores marcou presença na maior mostra de arquitetura, decoração, design e paisagismo das Américas.
Gabriel Fernandes – Casa Veredas Simonetto. Projeto da CASACOR São Paulo 2024. (MCA Estúdio/CASACOR)
Na Casa Veredas Simonetto, projeto de Gabriel Fernandes para a CASACOR São Paulo 2024, os tons terrosos aparecem em todo o espaço como uma forma de resgatar as raízes da casa caipira. A partir de um mobiliário que destaca o barro em todos os cantos do ambiente, desde os itens básicos do mobiliário até os dois mil e quinhentos tijolos feitos pela comunidade Maria do Barro, a paleta com as cores da terra homenageia a arquitetura da casa na roça.
Gabriel Fernandes – Casa Veredas Simonetto. Projeto da CASACOR São Paulo 2024. (MCA Estúdio/CASACOR)
Já neste hotel de praia assinado por Mónica Prialé e Raúl Arróspide para a CASACOR Peru 2024, a paleta de cores terrosas incorpora o terracota e o bege como uma forma de evocar calor e tranquilidade. A combinação harmoniosa dos tons terrosos opera como um convite ao relaxamento e à conexão com a natureza.
Mónica Prialé, Raúl Arróspide – Suite Familiar y Terraza del Hotel Boutique. Projeto da CASACOR Peru 2024. (Rodolfo Sotelo/CASACOR)
E um belo exemplo de como tons terrosos podem ser sinônimo de conforto é o loft criado por Eduardo Baldelomar para a CASACOR Bolívia 2024. Neste ambiente, a paleta aparece em pequenos detalhes como a roupa de cama, e de forma sútil, por meio das paredes e piso de madeira. Foi dessa forma que Eduardo almejou seu objetivo de projetar um lar aconchegante com aroma de infância.
Eduardo Baldelomar – Legado Loft. Projeto da CASACOR Bolívia 2024. (Alvaro Mier/CASACOR)
O ambiente “Tierra de Fuego” também utiliza a paleta para trazer conforto, mas de forma totalmente diferente. Os tons terrosos aparecem em versões mais quentes e são protagonistas em todos os pontos do espaço: nos balcões centrais, nos móveis, na parede e na madeira da churrasqueira.
Gabriela Greiner e Natalia Pereyra – Tierra de Fuego. Projeto da CASACOR Bolívia 2024. (Alvaro Mier/CASACOR)
As cores terrosas combinam com todos os materiais e todas as formas desse espaço da CASACOR Bolívia 2024, que foi desenvolvido a partir de uma única inspiração: a terra — o suficiente para criar uma atmosfera caseira e aconchegante.
Gabriela Greiner e Natalia Pereyra – Tierra de Fuego. Projeto da CASACOR Bolívia 2024. (Alvaro Mier/CASACOR)
E se você utilizasse os tons terrosos até na fachada de sua casa? Bom, essa é a “Estar no Jardim”, uma das Tiny Houses da CASACOR Paraná 2024. Neste ambiente, o uso dos tons terrosos foi sinônimo de experimentação, palavra escolhida pelas arquitetas para conceituar o ambiente. A composição de cores e o uso da paleta até nas texturas do espaço se traduz em um convite à permissão, à reinvenção e à descompressão em meio à rotina cosmopolita.
Suelen Fuchs e Thaís Correa – Estar no Jardim. Projeto da CASACOR Paraná 2024. (Fabio Jr Severo/CASACOR)
O espaço abre as portas para a apreciação dos cinco sentidos por meio do contato com materiais naturais, resgatando as origens e enaltecendo a ancestralidade. Além disso, a partir de elementos como o tapete estampado em tons de azul, o ambiente mostra que é possível ousar na combinação de cores mesmo optando por uma paleta predominantemente terrosa.
Suelen Fuchs e Thaís Correa – Estar no Jardim. Projeto da CASACOR Paraná 2024. (Fabio Jr Severo/CASACOR)
Fonte: Casa Cor
