Postado em 13 de novembro de 2024 por sn-admin
O Brasil receberá uma das maiores fábricas de celulose do mundo, situada em Mato Grosso do Sul. Com investimento de R$ 25 bilhões, a iniciativa promete gerar milhares de empregos e trazer inovações sustentáveis ao setor.
O Brasil está prestes a sediar uma das maiores fábricas de celulose do mundo, um projeto que promete transformar a região de Inocência, no Mato Grosso do Sul, em um importante polo de produção. Com um investimento de R$ 25 bilhões, a iniciativa representa avanços tecnológicos, geração de empregos e um passo relevante para o desenvolvimento sustentável. Vamos explorar os principais pontos deste projeto ambicioso, incluindo o impacto econômico, os benefícios sociais e as inovações sustentáveis que ele traz.
Investimento gigantesco e capacidade produtiva
A fábrica, que será desenvolvida pela empresa Arauco, contará com um investimento impressionante de R$ 25 bilhões. Isso fará do projeto “Sucuriú” uma das maiores plantas de produção de celulose branqueada do mundo, com uma capacidade de produção anual de 3,5 milhões de toneladas. A previsão é que a fábrica comece suas operações em 2027, reforçando a presença do Brasil no mercado global de celulose e contribuindo significativamente para o crescimento da economia local.
Além da produção em larga escala, a unidade se destacará pelo uso de tecnologia de ponta, adotando princípios da Indústria 4.0 e sistemas automatizados. Essa abordagem visa aumentar a eficiência do processo produtivo e reduzir os impactos ambientais, garantindo que a produção seja moderna e competitiva em um mercado cada vez mais exigente em termos de sustentabilidade.
Impacto na geração de empregos
Um dos pontos de destaque deste projeto é a geração de empregos. Durante a fase de construção, serão criados aproximadamente 14 mil postos de trabalho. Isso é extremamente importante para a região, que verá um aumento significativo em oportunidades de emprego, alavancando o desenvolvimento local e proporcionando melhoria na qualidade de vida dos moradores.
Com o início das operações, o projeto também trará diversas vagas permanentes, garantindo que a economia da região se mantenha aquecida por muito tempo.
Além dos empregos diretos, muitos postos de trabalho indiretos também serão criados, impactando positivamente toda a cadeia produtiva.
Sustentabilidade e energia renovável
A preocupação com o meio ambiente é um dos pilares do projeto “Sucuriú”. A nova fábrica será autossuficiente em energia, produzindo cerca de 400 megawatts (MW) a partir do reaproveitamento de biomassa. Desses, 200 MW serão utilizados nas operações da fábrica, enquanto o excedente será disponibilizado para o sistema nacional de energia, contribuindo para abastecer uma cidade de até 800 mil habitantes.
Além disso, a colaboração com a empresa finlandesa Valmet garantiu que a tecnologia adotada será das mais avançadas, ajudando a otimizar processos e minimizar impactos ambientais. Isso demonstra o compromisso da Arauco em fazer uma produção de celulose que respeite o meio ambiente e traga benefícios tanto econômicos quanto ecológicos.
Mato Grosso do Sul como vale da celulose
Com este novo investimento, Mato Grosso do Sul reforça sua posição como um dos principais polos de produção de celulose no Brasil. A região já abriga outras grandes empresas do setor, como Suzano e Eldorado Brasil, e conta com uma vasta área de florestas plantadas, que ultrapassa 1,5 milhão de hectares. Esse cenário tem transformado o estado no “Vale da Celulose”, com uma economia cada vez mais voltada para essa cadeia produtiva.
A chegada do projeto “Sucuriú” amplia ainda mais esse protagonismo, trazendo inovações tecnológicas e atraindo investimentos para a região. Esse movimento também contribui para diversificar a economia local, tornando o estado um modelo de desenvolvimento baseado em recursos renováveis e indústrias sustentáveis.
O projeto “Sucuriú” é uma demonstração clara de que o Brasil tem capacidade de realizar empreendimentos de grande porte com preocupação ambiental e avanço tecnológico.
Além de fortalecer a economia local e gerar milhares de empregos, a iniciativa coloca Mato Grosso do Sul no centro das atenções globais para a produção de celulose, com um compromisso firme em prol da sustentabilidade. Essas são boas notícias tanto para a economia quanto para o meio ambiente, marcando um importante passo para o desenvolvimento equilibrado do país.
Fonte: Tempo