Postado em 24 de junho de 2025 por sn-admin
Estamos diante de uma transformação sem precedentes no modo como construímos, habitamos e gerimos espaços. Se sistemas de automação predial, como sensores de presença, climatização inteligente e controle de iluminação, já se tornaram comuns em empreendimentos de alto padrão, é a incorporação da inteligência artificial que promete inaugurar uma nova era na construção civil e na organização das cidades.
Mais do que eficiência e conforto, o próximo passo é usar algoritmos preditivos e aprendizado de máquina para tomar decisões que impactam positivamente o meio ambiente. A inteligência artificial aplicada à arquitetura já é capaz de prever fluxo de pessoas, adaptar o consumo energético conforme padrões de uso e até indicar materiais com menor impacto ambiental em tempo real. Estamos falando de edifícios que aprendem, se ajustam e, sobretudo, agem para reduzir sua pegada de carbono.
Nesse cenário, tecnologias sustentáveis como painéis solares inteligentes e sistemas automatizados de reciclagem e aproveitamento de água ganham ainda mais protagonismo. Integrados à IA, esses recursos conseguem otimizar o desempenho energético das edificações em tempo real, ajustando a captação solar segundo o clima e a demanda, e tornando a gestão de resíduos mais precisa e eficiente. A combinação dessas soluções amplia o potencial de autossuficiência energética dos projetos e transforma a sustentabilidade em um valor mensurável.
O uso de big data combinado à IA pode revolucionar desde a fase de projeto, com simulações de conforto térmico e ventilação cruzada, até a manutenção dos edifícios, apontando antecipadamente falhas em sistemas ou sugerindo rotinas mais sustentáveis de operação.
No contexto urbano, essa tecnologia permite criar cidades responsivas, onde o mobiliário urbano e a infraestrutura se adaptam dinamicamente às necessidades da população e às variações climáticas. Modelos de geminação digital já estão sendo utilizados para replicar e testar intervenções urbanas, evitando desperdícios e favorecendo decisões baseadas em dados reais.
A era da IA potencializa a capacidade criativa e estratégica do arquiteto, que agora amplia as fronteiras do que é possível projetar e realizar. A Baggio Schiavon Arquitetura (BSA) segue atenta às transformações que reposicionam a arquitetura para o futuro das cidades – mais humanas, mais inteligentes e profundamente sustentáveis.
Fonte: BSA
