Postado em 10 de setembro de 2025 por sn-admin
Imagine viver em um dos bairros mais tranquilos e sofisticados de São Paulo. Agora, imagine pagar uma taxa de condomínio de R$ 3,6 mil por mês. Esse é o custo médio para quem mora no Jardim Europa, que lidera o ranking de condomínios mais caros do país, de acordo com um novo estudo da Loft, divulgado com exclusividade pela Exame.
O valor, impressionante, supera em mais de três vezes a média nacional de R$ 1,1 mil e coloca o bairro no topo do pódio, ao lado de outras duas joias imobiliárias: Belvedere, em Belo Horizonte, e Vila Nova Conceição, em São Paulo.
O Segredo por trás dos valores astronômicos
O que faz com que esses bairros tenham taxas tão elevadas? Segundo Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft, a resposta está na concentração de serviços premium. Nos condomínios de luxo dessas regiões, o valor se justifica pela oferta de:
Segurança especializada
Academias completas
Quadras esportivas e piscinas climatizadas
Áreas verdes exclusivas
No Jardim Europa, a exclusividade é ainda maior, com muitos edifícios que têm poucos apartamentos por andar, o que eleva o custo mensal por unidade. Já o Belvedere, o único bairro fora do eixo Rio-São Paulo a figurar no top 10, concentra condomínios-clube e empreendimentos verticais de luxo, atraindo famílias de alto poder aquisitivo.
Condomínio por metro quadrado: O peso de cada centímetro
O estudo também analisou o valor do condomínio por metro quadrado, uma métrica que revela o verdadeiro peso da taxa em imóveis menores. Nesse recorte, o pódio muda de mãos e a disputa se acirra no Rio de Janeiro. Leblon (R$ 15,24/m²) e Ipanema (R$ 15,20/m²) assumem a liderança. Eles são seguidos de perto por Vila Olímpia e Jardim América, em São Paulo.
A explicação para esses valores, segundo o especialista, é que áreas nobres e com imóveis mais compactos acabam elevando o custo por metro quadrado, já que oferecem serviços de alto padrão para poucas unidades.
Fonte: Exame