Mais da metade dos empregados da Petrobras quer manter home office, diz pesquisa

Postado em 28 de julho de 2021 por

Funcionários da estatal começaram a retornar aos escritórios neste mês; fim do isolamento atinge, inicialmente, o alto escalão da empresa

A Federação Únicos do Petroleiros (FUP), representante de empregados da Petrobras (PETR3; PETR4), apresentou à empresa, na última quarta-feira, 14, uma pesquisa realizada com funcionários que trabalham remotamente neste período de pandemia.

Os dados demonstram que mais da metade dos entrevistados, 54%, gostaria de permanecer trabalhando de casa, mesmo após a pandemia de Covid-19.

A pesquisa foi realizada no período de 19 de agosto a 25 de setembro de 2020 e contou com a participação de 1.242 empregados da estatal, dos quais 85% atuam na controladora, 14,7%, na Transpetro e o restante, na TBG.

Os empregados da Petrobras começaram a retornar aos escritórios neste mês. O fim do isolamento atinge, inicialmente, o alto escalão da empresa.

O retorno dos demais será gradual até outubro. De qualquer forma, independentemente da pandemia, a empresa vai manter o trabalho híbrido, no qual parte da mão de obra vai intercalar entre os trabalhos remoto e presencial.

“Os resultados da pesquisa confirmam a importância das premissas do regramento do teletrabalho que regem a pauta sobre o tema deliberada no Congresso da FUP, em 2020, e amplamente discutida com a Petrobras durante a negociação do Acordo Coletivo e nos debates travados no GT (grupo de trabalho que trata do teletrabalho)”, afirmou a federação, em nota divulgada em seu site.

A entidade disse ter questionado, durante a reunião, as regras implementadas pela Petrobras, que, segundo o sindicato, não expressam as necessidades e reivindicações dos trabalhadores.

A FUP disse ter pedido previsibilidade na duração do teletrabalho e o controle da jornada. Entre os trabalhadores que responderam o questionário, 33% apontaram dificuldades em manter um horário de referência para encerrar o expediente de trabalho. A pesquisa também revelou que 12% não conseguem manter a jornada regular devido ao excesso de demandas.

Fonte: www.infomoney.com.br