Postado em 2 de outubro de 2020 por sn-admin
Muitos casos de problemas com infiltrações, eflorescências e vazamentos são consequências da ausência do projeto de impermeabilização. Segundo o IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabilização estima-se que os serviços executados depois de constatado o problema podem representar de 10 a 15% do custo total da obra. “O montante dos gastos de recuperação e manutenção podem superar 2,5% do PIB, segundo estimativas do mercado. Em muitos casos a origem é devido à ausência ou inadequada impermeabilização”, afirma o diretor executivo do IBI, Eng.º José Miguel Morgado.
A impermeabilização tem a função de impedir a passagem indesejável de fluidos e principalmente da água e vapores, permitindo a funcionalidade e durabilidade da construção, além de proteger dos inúmeros problemas patológicos que poderão surgir com a infiltração e outros componentes agressivos da atmosfera (gases poluentes, chuva ácida, ozônio), que contribuem para a deterioração e degradação.
Dados do IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização) apontam que a umidade corresponde por 85% dos problemas encontrados nas construções brasileiras. Causada pela infiltração de água, é um dos problemas mais frequentes nas edificações, podendo causar problemas a saúde dos moradores. “A impermeabilização é considerada um dos sistemas de proteção da edificação que garante segurança para a estrutura como também para seus usuários. Para evitar estes problemas e manter uma edificação segura, durável e saudável, é necessário utilizar produtos de boa qualidade que garantam a estanqueidade da mesma” explica José Miguel.
Segundo levantamentos de construtoras na cidade de São Paulo, a impermeabilização representa 32% dos problemas construtivos, seguido de caixilho com 14% e instalações em geral com 12%.
No Brasil, as primeiras normas foram elaboradas por técnicos em impermeabilização em 1977, mesmo período da criação do IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabilização. Isto devido ao inicio da construção do Metrô de São Paulo, quando os técnicos brasileiros receberam as especificações da Europa baseadas em normas alemãs. A partir daí surgiu o CB-022 Comitê Brasileiro de Impermeabilização.
As normas de execução abordam desde como preparar o substrato até a aplicação e proteção de cada tipo de impermeabilização, apresentando, também como deve ser o projeto, que é dividido em três fases; estudo preliminar, projeto básico de impermeabilização e projeto executivo de impermeabilização e o que cada um deve conter. Entretanto, o IBI aconselha que nenhum projeto de impermeabilização deve ser feito sem a orientação de um profissional qualificado.
Sobre o IBI Brasil:
O IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabilização foi fundado em abril de 1975. É uma entidade técnica sem fins lucrativos, que tem como finalidade principal o estudo, a pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços e do mercado de produtos químicos voltados para construção civil. Para tanto, promove ações e parcerias com institutos de pesquisa; órgãos públicos; projetistas e universidades. É administrado por um Conselho Deliberativo, eleito pelos sócios, com mandato de dois anos. Congrega em seu quadro sócios beneméritos, fundadores, fabricantes, aplicadores, distribuidores e revendedores de produtos impermeabilizantes e químicos voltados a construção civil. Informações: www.ibibrasil.org.br Sede administrativa: Avenida Queiroz Filho, 1.700, sala 507 (Torre D) – Condomínio Villa Lobos Office Park, na Vila Leopoldina – São Paulo – Tel.: (11) 3255-2506.
Fonte: IBI