Postado em 2 de outubro de 2020 por sn-admin
Reforma assinada pelo estúdio global Perkins and Will tem projeto baseado na experiência do usuário para promover integração e bem-estar
Armazenar livros não é mais a principal função de bibliotecas e livrarias. Focados em oferecer uma experiência de relacionamento e troca de conhecimento a seus usuários, esses espaços estão se reinventando para se transformar em pontos de encontro.
Exemplo dessa modernização é a nova biblioteca do Instituto Insper, na Vila Olímpia, em São Paulo. O estúdio global de Arquitetura e Design Perkins and Will e a construtora e Athiê Wohnrath, responsáveis pela conceituação e construção do projeto, respectivamente, se reuniram com os alunos para criar um espaço convidativo. “A biblioteca é o primeiro contato que qualquer pessoa tem ao chegar no Insper, então elaboramos uma fachada mais convidativa, que transmitisse essa mensagem de ‘boas-vindas’, mostrando que a faculdade preza pela disseminação do conhecimento”, explica Fernando Vidal, Managing Director do estúdio da Perkins and Will em São Paulo.
A transparência das paredes integra o espaço com seu exterior, além de aproveitar a iluminação natural. “As estruturas e as linhas continuam em todo o andar e as paredes são todas de vidro para que o aluno tenha a sensação de um único espaço, dentro e fora da biblioteca”, explica Camila Duarte, arquiteta da Athiê Wohnrath. O posicionamento das estantes também foi pensado para permitir a visualização das janelas e da vegetação externa.
Para os estudos individuais, além das salas reservadas, há assentos acolchoados com iluminação direta, onde os alunos podem se concentrar de forma mais confortável. O destaque da nova biblioteca, no entanto, são os pontos que privilegiam as trocas em grupo, como a arquibancada, e o mobiliário totalmente adaptável e modular. “O grande conceito do projeto é a flexibilidade. Com exceção das salas de estudo em grupo e das individuais, o aluno pode movimentar tudo o que ele quiser, desde as cadeiras e mesas até pufes e sofás”, afirma Luciana Arjona, gerente da biblioteca. Por fim, as cores mais vibrantes ajudam a dar ainda mais vida ao novo ambiente.