Postado em 2 de abril de 2024 por sn-admin
Com 600 m², a residência em Jundiaí (SP) se divide em três pavimentos e traz a área de lazer ao centro da construção.
“A princípio, ela seria para os finais de semana, pois os proprietários moravam e trabalhavam na capital paulista. Mas, com a pandemia, fizemos algumas adaptações e a residência se tornou permanente”, conta o profissional.
Segundo Eduardo, o ponto mais importante do projeto foi o bom aproveitamento da topografia do terreno, que era bastante acidentada, com uma caída de 18 m partindo da área de maior altura.
“Posicionamos os quartos no nível mais alto para receberem o sol matinal e, com a proteção de brises de madeira, foi possível o envidraçamento das duas faces do imóvel”, diz o arquiteto.
O nível intermediário da residência foi destinado à área social e de serviço, aproveitando o sombreamento projetado pelo volume dos quartos. No pavimento inferior ficaram a garagem, o escritório, a academia e a casa de máquinas da piscina.
“Com a sala em sentido transversal ao volume dos quartos, conseguimos enquadrar a vista mais privilegiada da mata voltada para a piscina”, destaca Eduardo.
A arquitetura da residência também privilegiou a ventilação e iluminação cruzadas, permeando os dois volumes principais e diminuindo consideravelmente o uso de luminárias e de ar-condicionado. Além disso, o uso de deques de madeira no quintal ampliou a drenagem natural do solo, trazendo umidade e ar fresco aos espaços.
“Os moradores são um casal jovem com dois filhos que amam morar junto ao verde e silêncio do condomínio, um local que preserva grande parte das matas originais. Eles também adoram receber amigos e familiares”, comenta o profissional.
Para deixar os espaços fluídos para esses encontros sociais, o living e a sala de jantar se integram à área de lazer com piscina, jardim, espaço gourmet e lounge externo por meio de grandes portas de correr envidraçadas que se abrem por inteiro.
Na decoração, duas peças nacionais de design assinado assumem protagonismo na área social: a mesa de jantar de Jorge Zalszupin, comprada em um garimpo, e o pendente LBB01, de Lina Bo Bardi. “A marcenaria em preto junto ao forro de madeira natural equilibra a entrada intensa de luz natural nos ambientes”, finaliza o arquiteto.
Fonte: Revista Casa e Jardim