Dez bairros que mais vão se valorizar e ter novos imóveis

Postado em 9 de setembro de 2021 por

O novo presidente da Ademi elencou Vitória, Vila Velha e Serra entre os destaques. Treze mil unidades devem ser construídas em 1 ano

O Espírito Santo deve terminar este ano com 13 mil novos imóveis, mesmo patamar de 2020, ano que foi positivo para o mercado imobiliário, segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-ES), Paulo Baraona.

E tanto bairros tradicionais quanto novos polos imobiliários da Grande Vitória vão receber empreendimentos e valorizar-se ainda mais a partir deste ano.

Na capital, Praia do Canto, Jardim Camburi, Jardim da Penha, Enseada do Suá e Santa Lúcia vão concentrar novos empreendimentos. Já em Vila Velha, a aposta é na região da Praia de Itaparica, conforme o novo presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi-ES), Eduardo Fontes, que destacou 10 bairros da Grande Vitória.

A posse da nova diretoria da entidade para o biênio 2021-2023 ocorreu nesta semana. Segundo Eduardo Fontes, em Vitória, o principal fator a determinar a valorização dos empreendimentos é a disponibilidade de terrenos.

“Os terrenos são cada vez mais escassos. Não é à toa que bairros como Praia do Canto atinjam o valor de R$ 20 mil por metro quadrado, para novos empreendimentos.”

Já em Vila Velha, a região de Itaparica deve continuar a receber condomínios de prédios. “É o vetor natural de crescimento da cidade. Regiões de Itapuã, Itaparica e Jóquei de Itaparica. Há empreendimentos de alto padrão, e os preços vêm partindo de, em média, R$ 7.500 por metro quadrado.”

Na Serra, segundo o presidente da Ademi-ES, os loteamentos devem continuar uma tendência crescente, em bairros como Laranjeiras, Barcelona e Jardim Limoeiro. A região também tem atraído empreendimentos comerciais e industriais, com centros logísticos e novas fábricas.

O novo presidente da Ademi-ES observou ainda que, mesmo com a pandemia, o segmento registrou crescimento das vendas entre 2020 e 2021, e mudanças no padrão de consumo das pessoas, além de novos formatos de trabalho em regime de home office são novas tendências para o mercado imobiliário.

Valorização

Segundo o Índice FipeZap, que acompanha o comportamento do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, Vitória é a capital que mais registrou valorização imobiliária nos últimos 12 meses (+15,82%).

Neste ano, a valorização acumulada já é de 10,12%.

Mercado está otimista mesmo com o aumento da taxa de juros

Depois de chegar ao menor patamar da história no ano passado, a nova trajetória de alta dos juros não é empecilho para a compra de imóveis, principalmente para aqueles que procuram pela casa própria.

De acordo com o novo presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-ES), Eduardo Fontes, o reajuste serviu para controlar a inflação.

“Esse ajuste é fundamental para a economia, mas não vejo como impacto muito negativo. Sem falar que o nosso setor é muito de longo prazo. A gente já viveu em anos anteriores bons momentos com juros de até dois dígitos. A expectativa continua sendo ainda muito boa, pois nossos estoques hoje são muito baixos, então vejo ainda como um momento oportuno”, destacou o presidente da Ademi-ES.

Ontem, a Caixa Econômica Federal anunciou que atingiu, em agosto, o maior resultado já registrado na concessão de crédito imobiliário, com R$ 14 bilhões contratados, um crescimento de 33% em relação a agosto de 2020.

Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Espírito Santo (Sinduscon-ES), Paulo Baraona, a expectativa no setor é de recuperação das perdas da pandemia.

“As construtoras começaram a tirar os projetos da gaveta. Desde o final do ano passado, o cenário voltou a se aquecer, apesar da crise que houve com os materiais de construção. Por isso, as empresas estão mais cautelosas. Mas tem havido recuperação, também na indústria e nas obras públicas”, avaliou Baraona.

Fonte: Tribuna Online